Capítulo 4
Os ordinários
O palavrão ou aumentativo de palavra é uma gíria de cunho, conhecido em Portugal como calão de baixo
nível. Considerados imorais por muitas religiões, os palavrões são inadequados na norma culta da língua
portuguesa e geralmente usados de forma popular e brejeira. Excepto por licença poética.
Esta secção, não aconselhada a leitores com pacemaker, revela a face mais obscura da poesia de
andaime. Poesias rudes e deliciosamente envenenadas com sarcasmo e desdém. Versos muitas vezes
escritos à hora de almoço, sem a supervisão de um capataz devidamente credenciado e declamados
apenas pelos mais audazes dos homens.
34. Ó filha, fazia-te um pijaminha de cuspo.
35. Quem me dera que fosses um frango para te meter um pau no cu e fazer-te suar.
36. Só queria que fosses um cavalinho de carrossel, para te montar todo o dia por 50 cêntimos.
37. Ó filha, anda cá a cima que até a barraca abana.
38. Contigo filha, era até ao osso.
39. Metia-te-a inteira até que ma mordesses.
40. Posso tocar no teu umbigo da parte de dentro?
41. Ai de ti que eu saiba que esse cuzinho anda a passar fome.
42. Ó filha, enchia-te essa cona toda de massa.
43. Só não tenho pêlos na língua porque tu não queres.
44. Ó filha, anda cá a cima que ele não se vai chupar sozinho.
45. Tens uns olhos tão lindos, tão lindos, que te comia essa cona toda.
46. Caiava-te toda de branco por dentro.
47. Contigo era até encontrar petróleo.
48. Ó linda, sobe aqui à palmeira e anda-me lamber os cocos.
49. Ó faneca, anda cá que o pai unta-te.
50. O teu cu parece uma serra eléctrica, não há pau que lhe resista.
51. És tão quente que até se me grelham os tomates.
52. O meu amor por ti é como a diarreia, não o consigo manter cá dentro.
53. Diz-me quem é a tua ginecologista para eu lhe ir chupar o dedo.
54. Com esse cu, estás convidada a cagar na minha casa.
55. Contigo até me tornava mineiro, só para te abrir os buracos todos.
56. Podia ficar um mês a cagar trapos mas comia-te com roupa e tudo.
57. Posso pagar-te uma bebida ou preferes em dinheiro?
58. Ainda dizem que a fruta verde não se come.
59. Ó filha, lambia-te o que tu mais gostas.
60. Ó fofa, agarra aqui na corneta.
61. Agarra-me aqui no tarolo, ó princesa.
62. O teu pai deve ser arquitecto, tens um cu que é uma obra.
63. Ó filha, agarra aqui com a mão.
64. Que rico filho. Anda cá cima que eu faço-te outro mas mais bonito.
65. Ó sol, sopra aqui na minha flauta pingante.
66. Ó boneca, era a estrear.
Sem comentários:
Enviar um comentário